Jogos educativos infantis: Quais são os melhores para crianças?
Se você está em busca de formas divertidas e educativas para entreter seu filho, sem depender tanto do celular ou da TV, este guia é pra você.
Cada vez mais famílias e educadoras estão descobrindo os benefícios dos jogos educativos infantis.
Eles não só mantêm as crianças ocupadas e felizes, mas também contribuem para o aprendizado e o desenvolvimento de habilidades essenciais.
E o melhor: muitos deles podem ser feitos em casa, com materiais simples, ou até mesmo impressos e usados no dia a dia.
Neste artigo, você vai descobrir os melhores jogos para cada faixa etária — do bebê curioso de 2 anos até o explorador de 8 — e como usá-los para criar momentos de aprendizado leve, lúdico e cheio de afeto.
Jogos educativos infantis são brincadeiras criadas com um objetivo de aprendizado.
Diferente de um jogo comum, eles estimulam habilidades como linguagem, coordenação motora, raciocínio lógico e até o controle emocional — tudo isso enquanto a criança se diverte.
Esses jogos funcionam porque respeitam a forma como a criança aprende: com o corpo, com os sentidos e com o afeto.
Ao brincar, o cérebro infantil ativa áreas ligadas à memória, à criatividade e à solução de problemas.
Além disso, brincar com um adulto presente fortalece o vínculo emocional e a autoestima da criança.
Ou seja, jogos educativos não substituem o ensino tradicional — eles complementam, envolvem e encantam.
Quando falamos em jogos educativos infantis, é importante escolher os mais adequados para a faixa etária da criança.
Isso garante que ela se sinta desafiada, mas não frustrada.
Abaixo, veja sugestões práticas divididas por idade:
Nesta fase da primeira infância, a criança está em pleno desenvolvimento sensorial, motor e de linguagem inicial.
O brincar ainda é muito ligado ao corpo e às descobertas feitas com os sentidos: tocar, cheirar, observar, ouvir, movimentar.
Por isso, os jogos educativos para crianças de 2 a 3 anos devem ser simples, envolventes e permitir muita experimentação livre.
O objetivo principal aqui é estimular a curiosidade natural da criança, a coordenação motora ampla e fina, a percepção das cores, formas e sons, além de fortalecer a relação de afeto com o adulto que brinca junto.
Uma das melhores formas de engajar uma criança dessa idade é permitir que ela explore materiais diversos.
Você pode montar bandejas sensoriais com:
Essas brincadeiras ajudam no desenvolvimento tátil e favorecem a concentração.
Importante: sempre com supervisão de um adulto, especialmente se a criança ainda leva objetos à boca.
Os jogos de encaixe são excelentes para desenvolver:
Você pode usar brinquedos prontos de madeira ou EVA, ou criar em casa com cartolina e tampinhas.
Ao brincar, nomeie as formas (“Esse é o quadrado! Olha como ele entra certinho aqui!”).
Assim, a linguagem também é estimulada.
Jogos com associação visual e auditiva fortalecem a memória e a percepção. Por exemplo:
Essas atividades são ótimas para a fase em que a criança começa a construir seu vocabulário.
Também ajudam a compreender relações simples do cotidiano.
Os quebra-cabeças para essa idade devem ter:
Você pode encontrar jogos de quebra-cabeça para imprimir no formato A4, plastificar ou colar em papelão para durar mais.
Eles ajudam na coordenação e no pensamento lógico inicial.
Embora o tempo de tela deva ser muito limitado nessa faixa etária, alguns jogos educativos online podem ser utilizados com supervisão e em curtos períodos:
Dê preferência a apps sem anúncios, com interface limpa e linguagem simples em português.
O ideal é que o adulto jogue junto para transformar esse momento em uma troca afetiva.
Dos 4 aos 5 anos, a criança entra em uma fase muito rica de desenvolvimento cognitivo e linguístico.
É quando ela começa a reconhecer letras, números, padrões e a organizar ideias em sequência.
Muitas estão se preparando para a alfabetização ou até já demonstram interesse em formar palavras simples.
Os jogos educativos infantis para essa idade devem envolver desafios leves, que estimulem a atenção, a memória, a linguagem oral e o pensamento lógico, sempre com uma abordagem lúdica e divertida.
Além disso, essa faixa etária adora jogos com regras simples e interação social, o que torna esse momento ideal para brincadeiras em dupla ou em grupo, seja em casa com os pais, seja na escola com colegas.
Essa variação do jogo da memória tradicional trabalha:
Você pode criar cartões com pares de letras (maiúsculas e minúsculas), números (ex: 1 e a quantidade de bolinhas), ou associar letras com imagens (B = bola, M = macaco).
A dica é começar com poucos pares e ir aumentando gradualmente.
O dominó com sílabas ajuda na consciência fonológica, uma habilidade essencial na pré-alfabetização.
Você pode fazer com:
Esses jogos favorecem a escuta atenta, a associação sonora e a ampliação do vocabulário, tudo de forma leve e divertida.
Estimular a criança a organizar ideias em ordem cronológica desenvolve o raciocínio e a compreensão de histórias.
Use:
Esse tipo de atividade é excelente para estimular a narrativa oral e a capacidade de prever acontecimentos, algo muito importante para o desenvolvimento da leitura e da escrita no futuro.
Os jogos impressos são aliados poderosos, tanto em casa quanto na sala de aula.
Algumas sugestões:
Uma atividade simples e acessível que gera ótimos resultados. Escreva letras em:
Use as letras móveis para formar nomes, palavras simples ou até brincar de “caça-letras” pela casa.
Isso estimula a escrita espontânea, a associação som-grafema e o contato constante com o alfabeto de forma concreta e divertida.
A partir dos 6 anos, as crianças já dominam várias habilidades fundamentais da primeira infância e estão prontas para desafios mais elaborados.
É nessa fase que o pensamento lógico, a leitura fluente e as operações matemáticas básicas ganham força, assim como a capacidade de seguir regras mais complexas e manter o foco por mais tempo.
Os jogos educativos infantis para crianças de 6 a 8 anos devem estimular o raciocínio, a resolução de problemas, a leitura e a escrita de maneira prazerosa.
Muitos já gostam de “ganhar e perder” e começam a se interessar por jogos com fases, pontuações e desafios.
Um clássico que ajuda a:
Use temas que fazem parte do universo da criança, como animais, cores, frutas, personagens ou brincadeiras.
Você pode imprimir prontos ou criar em casa.
Quanto mais próximo da realidade da criança, maior será o engajamento.
Sim, até o sudoku pode ser adaptado para essa faixa etária!
Em vez de números, use:
É excelente para desenvolver padrões, atenção aos detalhes e pensamento lógico.
Pode ser feito no papel ou em apps educativos infantis, desde que com pouca ou nenhuma propaganda.
Brincadeiras como “onde está o tesouro?” ou “quem é o dono de cada objeto?” trabalham:
Esses jogos criam um ambiente de investigação divertido e podem ser feitos com papel e lápis ou como atividades em grupo, promovendo cooperação e diálogo.
Cruzadinhas infantis são ótimas para reforçar vocabulário e ortografia.
Combine com ilustrações e pistas simples para facilitar a compreensão.
Os tabuleiros de matemática (com operações de soma, subtração ou desafios com dados) tornam o aprendizado mais dinâmico e visual.
Podem ser usados tanto em casa quanto em sala de aula.
Monte um jogo no estilo “jogo da vida” com:
Esse tipo de jogo ajuda a criança a revisar conteúdos de forma espontânea, enquanto se diverte com a família ou colegas.
Nessa idade, o digital pode ser um aliado — com moderação e supervisão.
Busque plataformas que ofereçam:
Prefira jogos que ofereçam feedback positivo, reforcem o aprendizado e não incentivem compras dentro do app.
Sempre que possível, jogue junto com a criança para fortalecer o vínculo e acompanhar o progresso.
Uma dúvida comum é: “Será que eu dou conta de fazer isso em casa?”.
A boa notícia é: sim, você consegue! E não precisa ser professora para isso.
Com apenas 15 minutos por dia, já é possível criar uma rotina de brincadeiras educativas.
O segredo é transformar o jogo em um momento de conexão. Não precisa corrigir a criança — brinque junto, observe, incentive.
Dicas práticas:
Mais do que ensinar letras ou números, o jogo em casa ensina que aprender pode ser leve, divertido e cheio de carinho.
Para professoras da educação infantil e anos iniciais, os jogos educativos são uma ferramenta poderosa.
Eles ajudam a engajar a turma, facilitam a aprendizagem e ainda otimizam o tempo de planejamento.
Algumas sugestões práticas para sala de aula:
Muitos desses jogos estão alinhados à BNCC e permitem personalização por nível de desenvolvimento.
Uma mesma atividade pode ser usada com turmas diferentes, adaptando a complexidade.
Qual o melhor jogo educativo para meu filho de 5 anos?
Jogos com foco em rimas, letras e números são ideais.
Atividades de pareamento e sequência lógica também ajudam muito nessa idade.
Quantos minutos por dia de jogo educativo são recomendados?
De 15 a 30 minutos por dia já fazem diferença.
O mais importante é a constância e o envolvimento do adulto na brincadeira.
Jogos online são realmente educativos?
Alguns sim, especialmente os que envolvem interatividade e desafios curtos.
Mas o ideal é equilibrar com atividades físicas, sensoriais e impressas.
Vale a pena imprimir atividades em casa?
Sim! Ter um kit pronto com jogos para imprimir facilita o dia a dia, ocupa a criança com qualidade e ainda economiza tempo de preparo.
Quando você escolhe jogos educativos infantis para seu filho ou seus alunos, está oferecendo muito mais do que uma brincadeira.
Está criando oportunidades de aprendizado com afeto, construindo autonomia, estimulando o raciocínio e, acima de tudo, fortalecendo laços.
Não é preciso muito tempo, nem materiais caros — apenas a vontade de estar presente e tornar o aprendizado parte da rotina.
Comece com um jogo simples hoje, observe o brilho no olhar da criança e continue esse caminho de descobertas divertidas.
Se esse conteúdo te ajudou, salve para consultar depois e compartilhe com outras mães e educadoras que também buscam um jeito leve de ensinar brincando.
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